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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

5 Músicas dos Anos 80 que parecem ser felizes mas não é bem assim!

E o Cinco Lista está de volta em 2014 com mais uma lista musical!
No sertanejo universitário e no forró, não importa a dor que você esteja enfrentando, você tem uma boa
razão para sair dançando feito um retardado! Sua namorada te traiu? Dance! Sua mãe morreu? Dance! Perdeu no Flappybird? Dance!
Mas nesse quesito, não podemos criticar os ritmos brasileiros. A alegria faz parte da cultura do nosso país, e somos reconhecidos também por isso lá fora. Não adianta lutar contra isso. Entretanto, nem só o Brasil coloca letras tristes em instrumentais que não são e vice-versa. Eis seis formas de como se fazia isso nos anos 80:





1- Abba - The Winner Takes it All



Essa música vai estrear a lista porque foi a música que me deu a ideia para essa lista. Essa felicidade toda surge de um estado de alto grau etílico (bebedeira) da cantora Agnetha Faltskog, após o fim do seu relacionamento com Bjorn Ulvaeus, também cantor da banda Abba. E as razões estão todas na letra da música. Ou seja, não há felicidade nenhuma no significado dessa música! O sentimento que ela busca transimitir na verdade, é de mágoa!
Mas parece que esse tiozinho aqui não sabia disso!:

2- Alphaville - Forever Young


Quem aí se lembra daquele comercial com um carro muito maneiro correndo em alta velocidade na lama ao som de uma regravação de Rock de Forever Young? Certo, algumas menininhas retardadas vão se lembrar por causa da versão daqueles gays senhores da banda One Direction, que possivelmente estragaram regravaram outros sucessos dessa lista. Pois é, partindo dos conceitos do comercial e do clipe do One Direction, ou até mesmo do clipe do próprio Alphaville, temos uma música muito feliz que fala dos prazeres da juventude. ERRADO!
Observando a letra traduzida, temos um Eu Lírico ainda jovem, porém assustado com o que está por vir, com as mudanças que a idade e as limitações da velhice, mas, mais do que tudo isso, com a possibilidade da morte. Não se trata portanto de uma letra do tipo "Aproveite a Juventude", mas sim "Mãe, eu não quero ficar velho e morrer!".

3- Lara Fabian - Love By Grace


Além de ser uma música tremendamente equivocada para se tocar em casamentos, Love by Grace mesmo na tradução a princípio é mesmo a declaração de amor que parece na letra. Mas, prestando uma atenção super minuciosa na letra, você vai perceber que cena realmente há por trás: Uma louca psicótica se agarrando no calcanhar do sujeito enquanto ele tenta ir embora pela décima vez, e grita para ela pelo amor de Deus entender que não vai rolar! Percebam: "Eu disse que eu não vim aqui para deixar você./Eu não vim aqui para perder./Eu não vim aqui acreditando/que eu ficaria longe de você./Eu não vim aqui para descobrir /que há uma fraqueza em minha fé./Eu fui trazida aqui pelo poder do amor.".
Conseguiram sentir a insistência da mulher, e claro, a necessidade quase psicopática dessa ninfomaníaca em estar com o cara?

4- Pet Shop Boys - Always on my Mind

No caso dos meninos do Pet Shop não há novidade: Qualquer música deles é feliz, já que eles são uma banda de música eletrônica, mas achar que Always on my Mind é uma música para dançar é um tremendo equívoco. Essa música foi gravada primeiro pelo rei do Rock e dos cabelos lotados de gel, do tipo que parece que foi lambido, e mesmo na voz dele, essa música não é feliz. O Eu Lírico da letra é um homem que, após a separação e alguns dias de seca, começa a perceber que talvez não tenha feito o suficiente por ela para que o amor entre os dois se mantivesse o mesmo do início do namoro. Lendo a letra você tem a impressão de que ele está falando não com a namorada, mas se confessando com um psicólogo ou um padre! Dá para sentir melhor a depressão na versão do Elvis!

5- Whitney Houston - I Always Love You


Aqui, comete-se o mesmo erro de interpretação que "Love by Grace" ao se pensar que a letra é uma declaração de amor ou algo assim. Na verdade, ela não está se declarando, ela está é se despedindo antes de pegar as malas e picar a mula! "Lembranças agridoces/É tudo que estou levando comigo/Portanto, adeus/Por favor, não chore/Pois ambos sabemos que não sou o que você, você precisa!". Ou seja, não é uma música para casamento, mas sim, para separação! Tanto que existe uma lenda sobre essa música (não, não é a dos Iluminatti) de que Whitney teria escrito essa música ao saber de sua morte. Teria sentido, se fosse ela quem escreveu, e se a música já não tivesse mais de 30 anos de composta.

Então é isso, galera! E para quem curtiu essa música, segue a podlista que eu gravei para um antigo blog em 2011, como parte do extinto "Estranhocast", com as 12 músicas mais depressivas dos anos 80! Quem aí quer chorar um pouquinho comigo?
Para ouvir Clique Aqui!

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